O projeto STRx propõe-se investigar e desenvolver um sistema de transmissão e receção de sinal de orientação eletrônica para o funcionamento com a próxima geração de constelações de satélites em órbitas não estacionárias, numa primeira fase dirigida ao setor empresarial e ao da mobilidade terrestre, posteriormente visando a otimização da estrutura de custos e consequente entrada no setor doméstico, onde a infraestrutura fixa não tenha viabilidade de implementação e operação.
O consórcio promotor, constituído pela Sinuta, pelo Instituto de Telecomunicações e pelo INESC TEC, reúne competências chave para os desafios técnico-científicos do projeto, nomeadamente, ao nível da eletrotécnica, processamento de sinal, programação informática e telecomunicações por radiofrequência.
A abordagem inovadora do projeto é bem visível em 4 pontos: integração de tecnologias emergentes (MMIC) para esta aplicação; adaptação dinâmica de beamforming; método de síntese do padrão de radiação; amplitude de varrimento do feixe das antenas elementares.
Objetivamente, os resultados do projeto STRx possibilitarão a criação de um sistema de antenas de orientação eletrónica de baixo custo e alta taxa de transferência de dados para operação com satélites em órbitas não estacionárias, respondendo a uma lacuna de mercado neste segmento emergente.
O principal objetivo deste projeto é desenvolver uma antena adaptativa compacta, de baixo custo e controlável eletronicamente, para comunicações satélite usando as novas constelações LEO e MEO. Para isso, é necessário responder aos desafios que o cenário das constelações satélites em órbitas não estacionárias coloca às comunicações, desenvolvendo novas tecnologias ao nível da engenharia de radiofrequência bem como do processamento digital de sinal.